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Um sábado inesquecível no Parque Ibirapuera com a experiência do POPLOAD Festival

  • Foto do escritor: Vivendo de Shows
    Vivendo de Shows
  • há 6 dias
  • 3 min de leitura

por Redação Vivendo de Shows


Foto por: Acervo VDS
Foto por: Acervo VDS

Depois de um tempo fora do radar, o Popload Festival voltou com força total e fez história em sua edição de 2025. O reencontro aconteceu no último sábado, 31 de maio, no Parque Ibirapuera, em São Paulo, e foi daqueles dias que você guarda no coração: clima perfeito (friozinho gostoso com sol), público vibrante, curadoria musical impecável e aquele espírito indie-chique que só o Popload tem.


Cena da apresentação do Yago Oproprio / Créditos: @bmaisca
Cena da apresentação do Yago Oproprio / Créditos: @bmaisca

Com 12 mil pessoas espalhadas pelo gramado do parque, o evento começou com o astral lá no alto e terminou com o público em êxtase, emocionado com o que viu e viveu. O line-up acertou em cheio no equilíbrio entre o novo e o consagrado — tudo muito bem amarrado, com passagens suaves entre o jazz, o rock, o pop alternativo e a música brasileira feita com alma.



Logo de cara, quem abriu os trabalhos foi a banda catarinense Exclusive Os Cabides, trazendo o frescor da cena independente nacional com faixas do disco Coisas Estranhas. O público ainda estava se acomodando, mas quem parou pra ouvir foi recompensado com uma performance honesta e cheia de personalidade.


Cena da apresentação da artista St. Vincent / Créditos: @bmaisca
Cena da apresentação da artista St. Vincent / Créditos: @bmaisca

Laufey, uma das atrações mais aguardadas do dia, fez jus ao hype. A cantora islandesa — que mistura jazz, pop vintage e pitadas de bossa nova — subiu ao palco recebida por uma legião de fãs apaixonadas, que estavam acampadas na grade desde cedo. Ela foi pura delicadeza e carisma, com setlist afinado e interação fofa com o público. De bônus: encerrou o show vestindo uma camisa do Brasil e deixando todo mundo com o coração quentinho.


Logo depois, a potência de St. Vincent tomou conta do festival. Annie Clark entregou uma das apresentações mais eletrizantes do dia — cheia de presença de palco, guitarras sujas, coreografias teatrais e aquela confiança que só ela tem. Desceu até o público, interagiu, fez barulho. Uma aula de performance.


E aí veio Norah Jones, o gran finale. Com uma voz que mais parece um abraço, ela desfilou seus maiores sucessos, falou português com simpatia e, no momento mais mágico da noite, chamou Laufey de volta ao palco pra cantar “Come Away With Me” juntas. Não teve um olho seco por ali. E quando ela fechou com “Don’t Know Why”, todo mundo sabia que tinha testemunhado algo especial.


Cena da apresentação da artista Norah Jones / Créditos: @bmaisca
Cena da apresentação da artista Norah Jones / Créditos: @bmaisca

Entre essas atrações principais, também brilharam Tássia Reis com seu rap-jazz elegante, Kim Gordon trazendo o peso do rock alternativo com autoridade, e o encontro de gerações de Terno Rei com Samuel Rosa, que foi um baita acerto. Samuel levou todo mundo pra uma viagem nostálgica com hits do Skank e mostrou como sua voz ainda embala multidões com facilidade.


Teve ainda a primeira vez no Brasil dos carismáticos The Lemon Twigs, com visuais excêntricos, boas doses de humor e muita energia de palco — ganharam os corações logo de cara. E fora do palco principal, o Poploading By Heineken® manteve a vibe acesa nos intervalos com nomes como Jadsa, Yago Oproprio, Maria Beraldo, Stephanie e outros que garantiram diversidade e qualidade no line alternativo.


No geral, o Popload Festival 2025 não foi só um festival de música. Foi uma celebração da arte, da conexão e do reencontro — com o público, com a cidade, com a própria identidade do evento. Tudo funcionou bem: estrutura confortável, som de qualidade, clima agradável e aquele charme que faz o Popload ser único entre tantos festivais brasileiros.


Cena da apresentação da artista Laufey / Créditos: @bmaisca
Cena da apresentação da artista Laufey / Créditos: @bmaisca

Quem esteve lá viveu um dia de beleza, leveza e intensidade emocional, como só a boa música ao vivo consegue proporcionar. E que bom que o Popload voltou. Precisávamos disso.

 
 
 

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