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The Town 2025: Rock Day reúne lendas, protestos e energia inesquecível em Interlagos

  • Foto do escritor: GMA Mídias
    GMA Mídias
  • há 3 dias
  • 4 min de leitura

Supla, Pitty, Black Pantera, Bad Religion e Bruce Dickinson marcaram a força do rock nacional e internacional


Por Briel Araújo e Letícia Pinheiro, para o Vivendo de Shows.


O segundo dia do The Town 2025, realizado em 7 de setembro, foi batizado de Rock Day e transformou o Autódromo de Interlagos em um grande palco de protestos, encontros e clássicos do gênero. Com line-up de peso, o festival promoveu uma verdadeira celebração da democracia, liberdade e diversidade musical.


O The One abriu com Supla e os Inocentes, em um show explosivo de punk e política. Inocentes se posicionaram contra a escala 6x1. Supla surpreendeu o público com uma versão de 'As It Was', de Harry Styles. Logo depois, no palco The One, Capital Inicial fez uma apresentação vibrante, com faixas históricas como 'Independência', e o vocalista Dinho Ouro Preto reforçou a defesa da democracia no feriado da Independência com sua fala: "Salve a independência do Brasil. Viva a democracia!"


Foto: Lucas Ramos/Brazil News
Foto: Lucas Ramos/Brazil News

O CPM 22, em turnê comemorativa de 30 anos, levou a plateia ao delírio com hits como 'Um Minuto para o Fim do Mundo' e rodas punk intensas, mostrando que a energia do hardcore melódico continua intacta.


No Skyline, o público vibrou com Bruce Dickinson, que celebrou os 40 anos de sua primeira visita ao Brasil, trazendo canções do seu novo projeto "Mandrake Project". O vocalista do Iron Maiden não deixou passar a data e também fez menções políticas. Entre músicas, durante 'Rain on the Graves', disse: “E você vê um homem grande e alto com uma roupa preta e rabo e chifres e olhos ardentes vermelhos. E você diz: 'Quem é esse bosta? É um político brasileiro?'. Não, não é tão ruim assim. É apenas o diabo”, arrancando aplausos.


Foto: Wesley Allen
Foto: Wesley Allen

No Factory, o destaque ficou para o Tihuana, que recebeu Andreas Kisser (Sepultura) como convidado especial, levando a multidão a cantar 'Tropa de Elite' e 'Pula.' Já no The One, a baiana Pitty emocionou com o show comemorativo dos 20 anos do álbum Anacrônico. Transformou 'Na Sua Estante' em um coro coletivo de arrepiar, em vários momentos, a cantora não conteve a emoção ao ver a multidão cantando junto. Durante 'Me Adora', a artista desceu do palco para cantar junto ao público.


O Palco Quebrada foi tomado pela intensidade da Black Pantera, que levou sua mensagem política e antirracista a Interlagos. Com falas duras contra o fascismo e discursos de resistência, a banda declarou que o show era uma “festa da democracia” e deixou o público em transe.


Foto: Vans Bumbeers
Foto: Vans Bumbeers

Um dos momentos mais aguardados, a estreia dos Sex Pistols, não aconteceu por questões de saúde do vocalista. No entanto, a ausência foi suprida pelo Bad Religion, um dos nomes mais respeitados do punk mundial, que entregou um show direto, veloz e repleto de hinos, sendo ovacionados pela multidão. Muitos até disseram que foi melhor assim.


A lenda Iggy Pop, padrinho do punk, mostrou energia invejável aos 78 anos. Correndo, gritando e se jogando no palco The One, o astro entregou clássicos como 'The Passenger' e 'I Wanna Be Your Dog'. Um destaque especial foi a presença do baixista Brad Truax (Interpol), que integrou a banda e deu ainda mais peso. A interação entre músicos e público consolidou o momento como um dos mais memoráveis da noite.


O encerramento da noite ficou com o Green Day. Já na abertura, um coelho com gravata vermelha e camiseta preta (clássico da banda) deu início ao show, seguido pelo balão inflável de American Idiot, deixando todo o público em delírio. Um momento especial para uma fã sortuda foi quando ela foi convidada a subir ao palco para cantar o refrão de 'Know Your Enemy'. Entre as críticas políticas afiadas, o vocalista Billie Joe disse: "Nada de festa política! Nem de fascistas!" e desejou: “Feliz Dia da Independência, Brasil”. O show percorreu todos os álbuns da banda, com faixas como 'Wake Me Up When September Ends' e 'Jesus of Suburbia' ecoando em coro coletivo por quase duas horas de show na Cidade da Música. O baterista Tré Cool encerrou jogando dezenas de baquetas para os fãs, num final inesquecível.


Foto: Adriana Spaca
Foto: Adriana Spaca

E esses foram os maiores pontos do segundo dia de festival. Agora é hora de se preparar para o próximo fim de semana, que promete grandes shows com Backstreet Boys, Luísa Sonza, Duquesa, Jessie J, Mariah Carey, Gloria Groove, J Balvin, Camila Cabello, Katy Perry e muitos outros nomes.


Não deixe de acompanhar em todas as redes o Vivendo de Shows para ficar por dentro de tudo que está rolando no festival. E, se você ainda quer viver essa experiência, corra e garanta seu ingresso no site oficial.









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