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Revisitar o futuro: Gilberto Gil ganha tributo multigeracional em “Raça Humana”

  • Foto do escritor: Juliana Costa
    Juliana Costa
  • 4 de nov.
  • 2 min de leitura

Álbum de 1984 renasce em nova versão produzida pela Xirê, reunindo nomes como Ana Frango Elétrico, Chico César, Jovem Dionísio e Flor Gil. O disco celebra os 40 anos de um clássico que ainda pulsa com a mesma inquietude.


Por Juliana Costa, para o Vivendo de Shows.


Capa de "Gil Raça Humana" | Créditos: Divulgação.
Capa de "Gil Raça Humana" | Créditos: Divulgação.

Em 1984, Gilberto Gil transformava guitarras e sintetizadores em manifesto político e poético com Raça Humana. Era o Brasil em ebulição, abrindo os olhos para a democracia e os ouvidos para novas sonoridades. Quarenta anos depois, o álbum renasce pelas mãos da produtora Xirê, que recria o disco com um elenco de vozes de diferentes eras e estilos — Ana Frango Elétrico, Mariana Volker, Sílvia Machete, Teago Oliveira, Mãeana, Jovem Dionísio, Jota.Pê, Os Garotin, Mestrinho, Chico César e Flor Gil.


O relançamento, disponível a partir de 29 de outubro, propõe um diálogo entre gerações — do pop experimental à MPB contemporânea — e reforça a atemporalidade do olhar de Gil. “É gratificante escutar nomes talentosos ampliando a vida e o alcance das faixas deste disco”, comenta o próprio artista.


Entre os destaques, “Tempo Rei” ganha nova força com Mãeana, “Vamos Fugir” encontra o frescor do Jovem Dionísio, e “Raça Humana” se transforma em um dueto emocionante de Chico César e Flor Gil, selando a continuidade de um legado familiar e musical.


Depois do sucesso de Refavela 40, a Xirê reafirma seu papel em revisitar e perpetuar o repertório de Gil. “Queremos que novas gerações se conectem com essas músicas de maneira nova e significativa”, explica Andrea Franco, CEO da produtora. Raça Humana segue sendo mais do que um disco: é um espelho sonoro do país, em constante mutação — ontem, hoje e amanhã. E você pode ouvir nas principais plataformas de streamings clicando AQUI.


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