top of page

Phane encerra trilogia com o single “Indiretas”

  • macetemusic
  • 24 de jul.
  • 2 min de leitura

Novo single chega nesta sexta, dia 25, e fecha o “Ciclo do Amor” com um R&B maduro, profundo e verdadeiro.

Capa do single
Capa do single

Por Juan Nobre, da Macete Music, para o Vivendo de Shows.

A cantora e compositora Phane lança nesta sexta-feira, 25 de julho, o single Indiretas, faixa que encerra sua trilogia musical intitulada Ciclo do Amor. Iniciada com Obra de Arte (2023) e seguida por Hipnotizante (março de 2025), a narrativa percorre as três fases intensas de um relacionamento: o início apaixonado, o jogo emocional e, por fim, o término, este último, agora traduzido com emoção e maturidade em seu novo lançamento.


“Encerrar o Ciclo do Amor com Indiretas foi como abrir a última janela de um quarto onde tantas emoções ficaram guardadas”, conta Phane. “Não diria que foi libertador nem doloroso — foi verdadeiro.”

Cada faixa desse ciclo foi construída com identidade própria, tanto lírica quanto sonoramente. Obra de Arte trouxe o frescor da paixão em um R&B leve e vibrante, enquanto Hipnotizante mergulhou no caos do desejo e da indecisão com batidas de amapiano. Já Indiretas aposta em uma estética mais introspectiva e honesta, com um R&B sóbrio e o toque impactante da parte falada por Black, que atua como uma voz da consciência no clímax da história.


“É o desabafo que fecha o ciclo sem rancor, só com verdade”, diz Phane. “Mesmo no fim, tem espaço para sentimento verdadeiro e para aceitar o que foi vivido, sem mágoa.”



🎬 Um clipe recheado de simbolismos


O videoclipe de Indiretas, assim como a música, é carregado de elementos sutis que reforçam o fim definitivo da relação narrada na trilogia. Um dos easter eggs mais marcantes aparece logo na cena do celular: o plano de fundo é a capa do single anterior, Hipnotizante. O gesto não é à toa — no clipe anterior, o uso do celular representava a espera dela por uma resposta. Agora, em Indiretas, ele já não envia mensagens. O silêncio é o que permanece.


Esse rompimento é reforçado visualmente quando, em uma reviravolta simbólica, é ele quem queima a foto do casal — não ela. A escolha inverte a expectativa e dialoga diretamente com o trecho da canção: “Erro foi meu de te entregar meu coração.”


A própria capa do novo single também carrega uma leitura simbólica: fotografada em uma escada, ela representa as nuances e os altos e baixos do relacionamento. As linhas e ângulos estabelecem uma conexão visual entre os personagens, mesmo quando tudo já está prestes a ruir.


Na imagem final do clipe, Phane aparece deitada no ombro dele. A cena faz referência a uma teoria visual popular que associa esse tipo de composição à dependência emocional — um detalhe sutil que adiciona camadas à complexidade da relação e do próprio Ciclo do Amor.


Para Phane, esse fechamento também simboliza uma virada artística: “Depois do amor, quero navegar mares desconhecidos — histórias não ditas, só sentidas. Deixar a música ser vento e me levar onde o inesperado acontece. Porque sempre acontece…”

Comentários


bottom of page