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Maré Morta mergulha no tempo e no amadurecimento em "Chronus"

Novo álbum marca uma fase mais densa e madura da banda, unindo hardcore, post-hardcore e emoção crua em uma narrativa sobre tempo, amadurecimento e transformação.


por Redação Vivendo de Shows


Créditos: @lesticianismo
Créditos: @lesticianismo

A Maré Morta anuncia o lançamento de seu novo álbum, Chronus, que chega às plataformas digitais no dia 19 de dezembro. Após o EP Nada Mudou, o quarteto apresenta uma fase criativa mais densa e madura, marcada por arranjos elaborados, sonoridades intensas e uma entrega emocional direta — sem filtros, apenas sentimentos em estado bruto.


Transitanto entre o hardcore, o post-hardcore e influências da música brasileira, a Maré Morta segue fiel à sua essência: transformar vivências pessoais em som. Em Chronus, o tempo se torna personagem central, atravessando temas como amadurecimento, dor, identidade e esperança. O disco é um retrato honesto de experiências da adolescência e do início da vida adulta, revisitadas agora com consciência emocional e profundidade.


O álbum nasceu da junção de fragmentos — riffs, frases soltas e emoções dispersas — que ganharam forma ao longo do processo criativo. O resultado é um trabalho que evidencia crescimento artístico sem abandonar a identidade crua que acompanha a banda desde o início.


Uma jornada em três atos


Conceitualmente, Chronus é estruturado em três atos, que representam diferentes tempos da existência: o passado que molda, o presente que confunde e o futuro que desafia. Cada faixa funciona como um fragmento de mar agitado, ora em ondas revoltas, ora em correntezas silenciosas, sempre conectadas por um arco narrativo emocional e existencial.

As letras são confessionais, cortantes e honestas, revelando conflitos internos que atravessam a experiência humana. As composições inéditas trazem arranjos ambiciosos e cuidado minucioso com texturas e camadas, enquanto músicas já conhecidas pelo público ganham releituras que reforçam a maturidade criativa da banda.


Em estúdio, a Maré Morta contou com Pedro Garcia (Planet Hemp) na gravação de vozes e Gabriel Zander (Zander) na mixagem e masterização. O resultado são faixas que equilibram vulnerabilidade e potência, expandindo os limites sonoros do grupo.


No Ato I – O Que Antecede, músicas como “Bem Alto, Bem Longe”, “Nada Mudou” e “Chuva” apresentam estruturas complexas, peso crescente e letras profundas, que transitam entre melodia e agressividade.


O Ato II – Os Questionamentos do Amadurecimento traz faixas como “Dogmas”, um dos destaques do disco, que mistura hardcore, metal extremo e crítica social, além de “Aonde Você Quer Chegar” e “703D”, que abordam rotina, trabalho e identidade com energia crua e espírito livre.


Encerrando o álbum, o Ato III – Distopia apresenta “Laranja”, uma balada melódica com letra pesada, e “Espelhos”, faixa final que reflete sobre o tempo e o amadurecimento, simbolizando o fechamento natural dessa jornada emocional.


Disponível nas plataformas


Chronus estará disponível em todas as plataformas digitais — Spotify, Deezer, YouTube Music, Apple Music, Qobuz e Tidal — e também no Bandcamp, reforçando o compromisso da banda com o acesso e a proximidade com o público.




Mais do que um álbum, Chronus é a Maré Morta encarando suas próprias fissuras e transformando cada uma delas em música.

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