Ajuliacosta encerra o WME com show potente e discurso afiado: “Eu sou rap nacional”
- macetemusic
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Por Juan Nobre, da Macete Music, para o Vivendo de Shows.

A noite de encerramento do Women's Music Event 2025 foi marcada pela presença arrebatadora de Ajuliacosta, que entregou um show impactante e cheio de camadas no palco principal do evento. Premiada recentemente no BET Awards como Best New International Act, a artista reafirmou ao vivo por que é uma das vozes mais poderosas da nova geração da música preta brasileira.

O público acompanhou cada verso com empolgação — com todas as letras na ponta da língua — enquanto Ajuliacosta comandava o palco com carisma, rimas afiadas e uma estética impecável. O balé que a acompanhava foi um espetáculo à parte: com movimentos expressivos e coreografias que se fundiam à narrativa musical, as dançarinas potencializaram a força visual do show.
Logo após a apresentação, conversamos com a artista, que falou sobre a emoção de viver esse momento:
“Ganhar esse prêmio pra mim foi uma alegria… mas o melhor de tudo é a alegria compartilhada. Foi uma alegria pra mim, pra minha equipe, pra minha família, pra quem torce por mim. Representa o momento da minha carreira em que o sonho realmente deu certo.”

Para além dos prêmios e do palco, Ajuliacosta também comentou sobre a recepção de sua música fora do Brasil, agora que sua carreira tem ganhado atenção internacional:
“O que a gente faz aqui reverbera no mundo todo. Lá fora, eu consigo ver o quanto eles amam o Brasil, amam o brasileiro. E isso faz a gente enxergar as coisas com menos fronteiras. Eu aprendi que a comunicação não é só a fala — a música, a arte e o visual também comunicam. Isso quebrou várias barreiras que eu mesma tinha na cabeça.”

Ao refletir sobre sua identidade artística, ela foi direta:
“Hoje eu defino minha música como rap. Rap nacional. Eu sou rap nacional. E quero que as pessoas se impactem, que sintam alguma coisa real quando me escutam.”
A apresentação de Ajuliacosta no WME foi mais que um show — foi um manifesto de potência, pertencimento e futuro. Uma artista que já é presente, mas que segue abrindo portas para o que ainda está por vir.
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