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Zimbra aterrissa com “Pouso”: uma volta às suas raízes

  • Foto do escritor: Vivendo de Shows
    Vivendo de Shows
  • 8 de set. de 2024
  • 3 min de leitura

Novo álbum da banda santista traz sonoridade minimalista e introspectiva, resgatando o espírito dos primeiros trabalhos


Foto: divulgação


Após o sucesso de lançamentos como “O Tudo, o Nada e o Mundo” (2013) e “Azul” (2016), a Zimbra retorna às suas origens com “Pouso”. Com produção de Rick Bonadio e Sergio Fouad, o novo trabalho destaca a essência crua e autêntica do rock, enquanto aborda temas de autoanálise e reflexão. O álbum promete reconectar a banda com suas raízes e o público, entregando uma sonoridade que soa como uma conversa honesta entre amigos.


Sonoridade minimalista e essência rock


Com “Pouso”, a Zimbra se propôs a explorar um conceito mais direto e minimalista, evocando a sensação de uma banda de rock tocando ao vivo. Segundo Bola, vocalista do grupo, a ideia foi criar um som orgânico, preservando ao máximo a essência dos quatro integrantes tocando juntos, sem a interferência de camadas ou produções excessivas. Esse retorno à simplicidade remete aos primeiros álbuns da banda, que conquistaram uma base fiel de fãs pela autenticidade e energia presente em suas músicas.


Essa abordagem minimalista, porém, não sacrifica a riqueza das composições. As letras de “Pouso” transitam entre momentos de introspecção profunda e críticas sobre a condição humana. A faixa “O Que Era Certo”, lançada como single em agosto, é um exemplo dessa dualidade, refletindo sobre o fim de ciclos e a reconstrução após momentos de ruptura. Já “Eu Vi Tudo”, com lançamento previsto para breve, segue uma linha de autoanálise, convidando o ouvinte a uma reflexão sobre suas próprias escolhas e percepções.


Uma conexão entre passado e presente


A escolha do nome “Pouso” é carregada de simbolismo. A ideia de repouso, de voltar para casa após uma longa jornada, representa não apenas o ciclo natural da vida, mas também a trajetória musical da própria banda. Assim como o título sugere, o álbum reflete o desejo de repensar, de olhar para trás e, ao mesmo tempo, seguir em frente. É uma mistura de nostalgia e renovação, onde a Zimbra revisita o passado, mas traz uma nova perspectiva sobre sua evolução.


O lançamento de “Pouso” também marca uma nova fase criativa para a Zimbra, que, sob a produção de Bonadio, experimenta uma liberdade estética que lhes permitiu explorar novos territórios sonoros, sem perder sua identidade. O álbum, disponível em todas as plataformas de streaming, é uma prova do compromisso da banda em continuar evoluindo, ao mesmo tempo, em que se mantém fiel às suas raízes.


Conexão com o público e os palcos


Com uma carreira sólida e uma presença marcante em grandes festivais como Rock in Rio e Lollapalooza, a Zimbra construiu uma conexão profunda com seu público. Essa relação se reflete nas faixas de “Pouso”, onde as letras e melodias parecem direcionadas a uma geração que cresceu acompanhando a banda. A sonoridade mais crua e reflexiva do novo álbum ressoa como uma resposta à demanda por autenticidade em tempos de música cada vez mais digital e distante.








Os fãs, sem dúvida, encontrarão em “Pouso” uma continuidade natural na trajetória da Zimbra, mas com um frescor que promete surpreender. Para quem já acompanha a banda desde seus primeiros passos, o álbum oferece uma espécie de reencontro, uma oportunidade de revisitar as emoções que os primeiros discos despertaram, mas agora sob uma nova ótica.


Para novos ouvintes, “Pouso” é um convite a descobrir o que fez da Zimbra uma das bandas mais respeitadas da cena alternativa brasileira.



Tracklist:


1. Eu Vi Tudo

2. Tantos Lugares

3. Somente Só

4. Medo Bom

5. Leve

6. Eu Não Ligo

7. Nada Mais

8. O Que Era Certo

9. Ego



Ouça "Pouso":


 
 
 

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