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Samba, pop e inovação: Segundo dia do Rio2C reúne ícones da música brasileira

  • Foto do escritor: Juliana Costa
    Juliana Costa
  • 28 de mai.
  • 2 min de leitura

O segundo dia do Rio2C 2025, maior encontro de criatividade da América Latina, mostrou a força e a diversidade da música brasileira com encontros marcantes entre gerações e gêneros.


Por Juan Nobre, da Macete Music, direto do Rio2C.


Da esquerda para direita: Belo, Ferrugem e Péricles | Créditos: @belo
Da esquerda para direita: Belo, Ferrugem e Péricles | Créditos: @belo

Com a programação dedicada ao mercado musical, artistas como Péricles, Belo, Ferrugem, Marina Sena, Pedro Sampaio, Duda Beat e Criolo dividiram experiências, visões e desafios em um setor em constante transformação.


Samba e pagode: vozes de gerações diferentes em sintonia.


Um dos momentos mais aguardados do dia foi o painel que reuniu três gigantes do pagode: Péricles, Belo e Ferrugem. Representando diferentes fases do gênero, eles conversaram sobre o impacto da tecnologia na produção musical e a evolução do pagode desde os anos 1990 até os dias atuais.


Ferrugem destacou o privilégio de viver um momento onde pode gravar apenas aquilo que realmente o toca emocionalmente. Já Belo relembrou os tempos em que as gravadoras determinavam o repertório dos artistas e celebrou a liberdade criativa conquistada com as novas plataformas digitais.


Péricles, reverenciado por ambos, pontuou o crescimento do pagode atual, com mais protagonismo feminino e shows lotando estádios, citando nomes como Ludmilla, Thiaguinho e Gloria Groove como parte fundamental dessa nova fase.


 Novas vozes, novas narrativas.


No mesmo palco, nomes que representam a música brasileira contemporânea também marcaram presença.


Marina Sena falou sobre sua naturalidade com a construção da sua obra atual, trajetória progressiva da sua carreira e como a mistura de gêneros e referências é um reflexo do Brasil de hoje.


Pedro Sampaio, por sua vez, compartilhou bastidores do seu processo criativo, que une batidas eletrônicas com elementos da música popular, além da importância de conectar cada vez mais países da américa latina como um todo.


Duda Beat emocionou ao relatar como transformou vivências pessoais em hits que dialogam com o público jovem, enquanto Criolo ressaltou o papel da arte como ferramenta de resistência, transformação social e reconexão com a ancestralidade.


Reflexões sobre o mercado musical.


Durante os painéis, o debate girou também em torno de monetização na era do streaming, preservação da identidade artística diante da hiperconectividade, importância de eventos ao vivo e novas formas de circulação de música no ambiente digital.


Todos os artistas presentes apontaram a importância de manter o controle sobre suas narrativas e de se cercar de equipes que compartilham seus valores e visões de futuro.


A cobertura "In Real Time" você poderá acompanhar no nosso Instagram, @vivendodeshows e ficar por dentro das novidades anunciadas durante o evento, que acontece na cidade do Rio de Janeiro entre os dias 27 de Maio à 1º de Junho.



Marina Sena no Rio2C | Créditos: @Vivendodeshows

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