Resenha: City and Colour no Rio de Janeiro
- Vivendo de Shows
- 18 de jun. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 31 de jul. de 2024
por Letícia Pinheiro, editora-chefe do Vivendo de Shows
Quando Dallas Green subiu ao palco do Vivo Rio na última sexta (14) e disse "let's get emotional", ele não estava brincando. Com uma setlist que contemplou muitos hits nos quais o público apaixonado ouviu muito desde a época de ''Sometimes'' (primeiro álbum da banda, de 2005), foi impossível não se emocionar.

Foto: acervo Vivendo de Shows
É perceptível como as emoções se expressam no show - tanto pela parte da banda quanto dos fãs. Um público que cresceu ouvindo Alexisonfire e City and Colour (com pouca idade, para uns que ainda estavam entendendo o fluxo dos sentimentos e, para outros, que já entendiam perfeitamente o que as músicas queriam dizer), uniram-se naquele momento e compartilharam lágrimas, sorrisos e muitos gritos.
Vídeo: acervo Vivendo de Shows
A profundidade emocional das letras de Dallas Green é o ponto central de suas apresentações, e não foi diferente por aqui. Todos nós temos uma (ou mais) músicas que traduzem perfeitamente o que estamos sentindo em diversos momentos da vida.
Essa conexão emocional é o que torna as performances de Dallas tão impactantes, tanto no estúdio quanto no palco. Sua habilidade de expor vulnerabilidades emocionais cria um elo único com seus fãs que, também, não fazem questão de esconder seus sentimentos.
O que começou como um projeto solo em "Sometimes", lá no ano de 2005, hoje, já é uma banda completa digna dos maiores palcos do mundo. Dallas, acompanhado por Matt Kelly e John Sponarski nas guitarras, Erik Nielsen no baixo e Leon Power na bateria.
Vídeo: acervo Vivendo de Shows
A devoção dos fãs ficou clara com manifestações entusiasmadas de carinho. Gritos de "Dallas, eu te amo" ,"Dallinhas", “Gostoso!”, “Delícia!” e “Lindo!" também foram ouvidos dos fãs, o que trouxe bastante descontração entre uma música e outra. Canções antigas como “Comin' Home” e “Hello, I’m in Delaware” sofreram leves adaptações, mantendo sua essência enquanto novas como “Meant To Be” e “Underground” soaram como no álbum de estúdio.
Vídeo: acervo Vivendo de Shows
O momento mais tocante talvez tenha sido a dedicatória de “Hello, I’m in Delaware” aos fãs de longa data, enquanto “Hard, Hard Time” e o cover de “Nutshell” do Alice in Chains demonstraram a versatilidade e o alcance emocional da banda, sendo adicionada logo em seguida de um dos maiores hits da banda, "Little Hell."
Com uma transição para espaços maiores ao longo dos anos, o City and Colour continua a crescer em popularidade. Quem compareceu ao show no Rio, como eu, e no show em São Paulo, saiu com a esperança de reviver a experiência mágica em futuras apresentações, aguardando ansiosamente pelo próximo encontro com a banda que sabe como ninguém traduzir emoções em música.
Setlist - Rio de Janeiro @ Vivo Rio 14.06.2024
Bow Down to Love Encore:
Comments