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Mercado fonográfico cresce 21% no 1º semestre de 2024

  • Foto do escritor: Vivendo de Shows
    Vivendo de Shows
  • 27 de ago. de 2024
  • 2 min de leitura

 Setor alcança R$ 1,4 bilhão, impulsionado principalmente pelas plataformas de streaming


Dados da Pro-Música indicam crescimento da indústria fonográfica brasileira - foto: Freepik


O mercado fonográfico brasileiro continua sua trajetória de expansão, registrando um crescimento expressivo de 21% no primeiro semestre de 2024 em comparação ao período homólogo. De acordo com dados divulgados pela Pro-Música Brasil, entidade que representa as principais gravadoras e produtoras fonográficas do país, o setor alcançou um faturamento de R$ 1,442 bilhão, considerando apenas as receitas geradas pelos formatos digital e físico.


Streaming: o motor do crescimento


O grande impulsionador desse crescimento continua sendo o streaming, que agora representa 99,2% das receitas totais do setor fonográfico no Brasil. O faturamento proveniente das plataformas de streaming atingiu R$ 1,430 bilhão, refletindo um aumento de 21,1% em relação ao primeiro semestre de 2023. Dentro desse segmento, as assinaturas de plataformas digitais se destacaram, gerando R$ 995 milhões, correspondendo a um crescimento de 28,4%. Já o streaming remunerado por publicidade trouxe R$ 436 milhões, marcando um incremento de 6,6% em comparação ao ano anterior.


Mercado físico em declínio, mas vinil ganha fôlego


Apesar do domínio do streaming, as vendas físicas ainda têm seu espaço, embora representem apenas 0,6% do faturamento total do setor, com R$ 9 milhões arrecadados no período. Curiosamente, o vinil continua em ascensão, com um crescimento de 22,4% e faturamento de R$ 6 milhões, liderando as vendas físicas. O CD, por outro lado, arrecadou R$ 2,5 milhões, confirmando a tendência de declínio desse formato.


Outras receitas digitais


As outras receitas digitais, que incluem downloads pagos e conteúdos para telefonia móvel, somaram R$ 3 milhões, representando apenas 0,2% do total das receitas físicas e digitais, demonstrando a mudança radical do consumo musical no Brasil para o ambiente de streaming.


Esforços e investimentos das gravadoras


Paulo Rosa, Presidente da Pro-Música, destacou a importância das plataformas de streaming para o mercado fonográfico brasileiro, afirmando que "Os números do setor na primeira metade de 2024 continuam demonstrando o predomínio da distribuição de música pelas plataformas de streaming em operação no Brasil, seguindo tendência mundial verificada nos últimos 10 anos, pelo menos."


Ele também enfatizou que o crescimento de 21% nas receitas digitais e físicas do setor é fruto direto dos esforços e investimentos contínuos das companhias fonográficas na produção de conteúdo musical nacional, bem como nas estratégias de marketing e promoção, que têm sido fundamentais para o desenvolvimento das carreiras de inúmeros artistas brasileiros.


Este crescimento ressalta a transformação pela qual o mercado fonográfico tem passado nos últimos anos, com uma migração quase completa para o digital, mantendo o Brasil alinhado com as tendências globais da indústria da música.

 
 
 

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