Melimusic: Mercado Livre transforma o Pacaembu em palco para a Geração Z e entra de vez no universo da música
- Vivendo de Shows
- 12 de mai.
- 3 min de leitura
Por Letícia Pinheiro, fundadora do Vivendo de Shows

O Mercado Livre, gigante do e-commerce na América Latina, acaba de anunciar sua mais nova investida: o Meli Music, projeto proprietário que marca a entrada oficial da empresa no território da música e da cultura jovem. Mais do que uma série de shows, a proposta é posicionar o Mercado Livre como um agente cultural ativo, capaz de conectar artistas, fãs e marcas por meio de experiências imersivas e afetivas.
Com produção da GTS Brasil — uma das maiores gestoras artísticas do país — o Meli Music já estreia com dois eventos de peso confirmados para 2025: Matuê, Veigh e Budah comandam a edição Trap em 1º de agosto, enquanto Luísa Sonza, Carol Biazin e MC Livinho protagonizam a edição Pop, marcada para 17 de outubro. Os eventos acontecem no Mercado Pago Hall, um espaço moderno e exclusivo dentro da recém-inaugurada Mercado Livre Arena Pacaembu, com capacidade para 6.500 pessoas e transmissão ao vivo pela plataforma Mercado Play.
O novo uso do Pacaembu: de estádio a hub cultural
A escolha do Pacaembu como sede física do projeto é simbólica e estratégica. Um dos espaços mais icônicos da cidade de São Paulo, o antigo estádio vem sendo ressignificado com a proposta de se tornar um polo de entretenimento e inovação. O Mercado Livre, ao batizar a arena com seu nome e agora ativá-la com um projeto proprietário de música, reforça seu papel não só como patrocinador, mas como protagonista na reocupação cultural urbana.
Transformar um espaço historicamente esportivo em um ponto de encontro para a nova geração de fãs de música é uma jogada que fortalece o vínculo emocional da marca com seu público-alvo — especialmente a Geração Z, nativa digital, apaixonada por música e cada vez mais crítica em relação às marcas que consome.
Música como ponte entre marca e comunidade
“O Brasil é o país que mais consome música no mundo”, destacou Iuri Maia, Diretor de Estratégias de Marca do Mercado Livre. Essa constatação não apenas justifica o investimento como também revela a inteligência da estratégia: ao criar uma plataforma proprietária de entretenimento, o Mercado Livre ganha relevância cultural e passa a disputar atenção e afeto no território das emoções — onde se fideliza, de fato, um consumidor.
O Meli Music não pretende ser apenas um festival pontual ou ação de marketing. O projeto nasce como um ecossistema contínuo, com forte presença digital, squad de músicos influenciadores e ativações voltadas para os “super fãs” — aqueles que impulsionam as carreiras dos artistas com seu engajamento intenso e orgânico. Esse recorte estratégico não é à toa: dados do próprio Meli Trends mostram que grandes momentos musicais geram picos de comportamento de consumo dentro da plataforma.
Uma ponte entre inovação, cultura e consumo
Ao unir música, experiência ao vivo, transmissão digital e estratégias de engajamento de comunidade, o Mercado Livre entrega uma visão de futuro para o marketing de grandes marcas: sair da lógica da publicidade tradicional e construir experiências proprietárias, capazes de emocionar, engajar e vender — tudo ao mesmo tempo.
A GTS Brasil, parceira do projeto, reforça esse posicionamento: “O Meli Music é uma plataforma poderosa para fortalecer o vínculo entre marca, artistas e fãs. Estamos entusiasmados em colaborar com um projeto que celebra a música e cria uma conexão autêntica”, afirma Ulises Gasparini, Diretor Geral da empresa.
O futuro é cultural
A entrada do Mercado Livre no setor musical não é um movimento isolado, mas parte de uma tendência mais ampla de marcas se tornando plataformas culturais. Ao ocupar o Pacaembu com música e tecnologia, e ao entregar experiências pensadas para fãs reais, o Meli Music inaugura uma nova fase para o entretenimento de marca no Brasil.
Com essa ousadia, o Mercado Livre não apenas entra na roda — ele se coloca no centro do palco.
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