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Com mais de mil inscritas, WME relança Banco de Profissionais em versão mais prática e autogerenciável

  • Foto do escritor: Vivendo de Shows
    Vivendo de Shows
  • 6 de mai.
  • 2 min de leitura

Ferramenta amplia visibilidade de mulheres na música e fortalece diversidade e inclusão no setor


Divulgação/WME
Divulgação/WME

O WME (Women’s Music Event), plataforma dedicada à música, tecnologia e negócios com foco no protagonismo feminino, acaba de lançar a nova versão do seu Banco de Profissionais. O relançamento acontece no dia 24 de abril, trazendo um espaço mais amplo, funcional e autogerenciável, pensado para mapear, valorizar e conectar mulheres de todas as regiões do Brasil e de diferentes áreas da cadeia produtiva da música.


Criado há cerca de nove anos por Monique Dardenne (curadora musical) e Claudia Assef (jornalista de música), o Banco de Profissionais nasceu com a proposta de facilitar a contratação de mulheres para funções técnicas, artísticas e de produção, e de ampliar a visibilidade dessas profissionais no mercado. Hoje, ele cumpre também um papel essencial no fortalecimento de redes colaborativas e no incentivo à diversidade e à equidade de gênero na indústria musical.


A primeira versão do banco estava disponível apenas no site do WME. Em 2019, ele foi transformado em aplicativo, com o objetivo de oferecer maior interação. Porém, a atualização de perfis dependia de aprovação manual da plataforma, tornando o processo lento. Agora, o banco volta a ser hospedado no site do WME com um formato autogerenciável, no qual cada profissional pode editar seu perfil livremente, manter informações atualizadas e se apresentar de maneira estratégica — num modelo similar ao de uma rede social.


Entre as novidades, foram implementados filtros inteligentes que permitem buscas por cargos, habilidades específicas e cidades, facilitando a vida de contratantes e das profissionais em busca de oportunidades.


Atualmente, o banco conta com mais de mil profissionais cadastradas, de cantoras e instrumentistas a produtoras musicais, jornalistas, assessoras de imprensa, técnicas de som, iluminadoras e roadies. Apesar de as musicistas formarem a base mais forte, as funções mais procuradas são justamente as dos bastidores, mostrando um mercado cada vez mais atento a essas áreas estratégicas.


Segundo Claudia Assef, o banco se consolidou como uma ferramenta fundamental:


A ideia é que as pessoas vejam a plataforma como algo vivo, parte da rotina profissional. Muitos contratantes, produtoras e nomes influentes que acompanham o WME consultam o banco regularmente.”

Um exemplo do impacto da ferramenta vem do produtor Dudu Marote, que já buscou talentos por meio do banco — um indicativo do papel crescente da plataforma como referência em diversidade e equidade no setor musical.


Divulgação/WME
Divulgação/WME

Por enquanto, a contratação acontece fora da plataforma, diretamente entre as partes interessadas, mas Monique Dardenne aponta que a intermediação de contratações é uma possibilidade para o futuro:


O foco atual é oferecer um espaço bem estruturado, onde cada profissional possa se apresentar e ser encontrada com facilidade. O banco já demonstrou impacto concreto ao facilitar conexões que resultaram em empregos e colaborações importantes.

O cadastro no Banco de Profissionais do WME é gratuito e aberto a todas as mulheres que atuam no contexto da indústria musical. Para participar, basta acessar o site do Women’s Music Event (https://womensmusicevent.com.br/), clicar em Cadastro de Profissionais e preencher os dados.

 
 
 

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