A doce surpresa de Hayley Williams
- Vivendo de Shows
- 4 de ago.
- 2 min de leitura
por Letícia Pinheiro, editora-chefe do Vivendo de Shows

Sem aviso, Hayley Williams acaba de entregar o que ninguém esperava: uma coletânea novinha com 17 músicas inéditas. E mais — tudo produzido por Daniel James, com Hayley metendo a mão na massa (e nos instrumentos).
O lançamento chega poucos dias após sua aparição surpresa no Newport Folk Festival, onde ela cantou “Mirtazapine” e já acendeu a luzinha de “vem aí”.
Essa é a primeira estreia solo dela após o Paramore romper com a Atlantic Records e seguir de forma independente, via selo próprio — o recém-nascido Post Atlantic, com distribuição pela Secretly Distribution. Hayley, literalmente, virou dona da própria voz. E que voz! A coletânea transita por todas as suas fases: tem alt-rock noventista (olá, “Mirtazapine”), balada introspectiva com autotune desconcertante (“Glum”), country com cara de lar em Nashville (“Whim”), e a afiada “Ice in My OJ” — onde ela recicla um refrão dos anos 2000 e entrega uma das letras mais sarcásticas da carreira. Se você piscou, perdeu a referência.
O disco é uma colagem emocional da Hayley em estado bruto. É ela compondo, produzindo, misturando estilos, largando ironias e mergulhando em reflexões. Um trabalho catártico, e, ao mesmo tempo, deliciosamente livre.
Vale lembrar: esse é o terceiro projeto solo da cantora, que já tinha dado o nome com Petals For Armor (2020) e Flowers for Vases (2021) — dois álbuns confessionais que mostraram a artista sob novas camadas. Agora, ela une o emocional dos solos com a potência sonora do Paramore e entrega um pacote que parece resumir toda a trajetória até aqui.
Hayley Williams, com 3 GRAMMYs na estante, 20 anos de Paramore e influência em nomes como Billie Eilish, Doechii e Chappell Roan, prova mais uma vez por que é considerada uma das maiores vocalistas de rock de todos os tempos.
Ouça aqui https://bio.to/hayleywilliams





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